O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou uma reunião com o diretor-geral substituto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Carlos Barros, no dia 10 de outubro, para discutir alternativas ao traçado da BR-242 em Mato Grosso.
A BR-242 faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e está dividida em três lotes para a pavimentação de 305 quilômetros entre os municípios de Santiago do Norte e Querência. Essa rodovia conecta a BR-163 à BR-158, dois importantes corredores de escoamento da safra brasileira.
No entanto, para dar início às obras de pavimentação, é necessário concluir o Licenciamento Ambiental e os estudos de componente indígena, já que os trechos dos lotes B e C passam por áreas de terra indígena. Portanto, estão sendo estudadas propostas de traçados alternativos que contornem essas áreas.
A pavimentação da BR-158, também importante para a região do Vale do Araguaia, teve a ordem de serviço assinada recentemente para criar um desvio de 12 quilômetros em torno de uma área indígena. As alternativas para a BR-242 também consideram contornos que evitem territórios indígenas.
Além de melhorar o escoamento da safra, a conclusão dessas obras é essencial para o transporte escolar, o transporte de pacientes e o deslocamento das pessoas na região. Para otimizar o sistema, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conta com um programa de recuperação de estradas vicinais, que inclui a interligação de rodovias municipais e a substituição de pontes de madeira.
A BR-242, com seus 2.311,7 quilômetros de extensão, conecta a Bahia a Mato Grosso. Além de ligar as BRs 163 e 158, também é uma importante rota para o escoamento da produção, tanto pelos portos do arco norte quanto do arco sul, o que garante maior competitividade a essa região considerada a nova fronteira agrícola do país.