A missão japonesa encarregada de avaliar o controle da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, popularmente conhecida como gripe aviária, no Brasil, concluiu suas atividades na manhã desta sexta-feira (1º) na sede da Superintendência de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (SFA-SP), na capital.
A reunião final contou com a presença de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), tanto presencialmente quanto de forma remota. Após o término da missão, o governo japonês elaborará um relatório a ser enviado às autoridades brasileiras, delineando se manterá a importação de material genético avícola, carne de frango e ovos provenientes de regiões não afetadas pela doença em granjas comerciais, ou se necessitará de ajustes no controle sanitário.
O Brasil, juntamente com o Paraguai, Nova Zelândia e Austrália, figura entre os quatro países do mundo que não registraram gripe aviária em suas granjas comerciais. A eficaz atuação da Defesa Sanitária brasileira, coordenada em esferas federal, estadual e municipal, manteve o território livre da doença, garantindo uma produção avícola segura.
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Os auditores japoneses chegaram ao Brasil em 26 de fevereiro e realizaram inspeções em diversos estados para conhecer a produção e os sistemas de controle da gripe aviária. Em São Paulo, a visita incluiu o trabalho da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) no aeroporto de Viracopos, em Campinas, além de uma granja avícola e o Laboratório de Defesa Agropecuária de São Paulo, referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) para diagnóstico da doença.
A reunião de encerramento foi conduzida por Daniela Baptista, chefe da Divisão de Gestão de Planos de Vigilância da Secretaria de Defesa Agropecuária, com a representação da superintendência de São Paulo a cargo de Fábio Paarmann, chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Saúde Animal (Sisa).
O painel de consulta de casos de gripe aviária do Mapa relatou, nesta sexta-feira, 155 focos com resultados laboratoriais positivos no Brasil, sendo 152 em aves migratórias e três em aves de subsistência. Desde janeiro de 2022, o Mapa realizou 2.756 investigações, com nove em curso atualmente.
