O governo do estado de Mato Grosso está intensificando as medidas de monitoramento contra a influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) em aves migratórias e residentes nos ninhais da região do Pantanal. De acordo com informações do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), equipes compostas por membros do instituto, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Organização Não Governamental (ONG) ambientalista Ecotrópica realizaram visitas aos locais de parada e reprodução de aves silvestres no Pantanal na última semana. Essa ação abrangerá cinco cidades: Barão de Melgaço, Cáceres, Nossa Senhora do Livramento, Poconé e Santo Antônio do Leverger.
“Através das imagens geradas pelo equipamento (drones) que sobrevoa os ninhais, nós conseguimos observar o estado das aves e se há mortalidade fora do normal nos ninhais”, explicou Caroline Bourscheid, fiscal de Defesa Agropecuária do Indea, conforme mencionado na nota. Ao todo, estão sendo monitorados 43 ninhais, cujo período de ocupação varia dependendo da espécie de ave, podendo ser de fevereiro a março ou de julho a outubro.
O estado não tem registros de casos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). No entanto, desde que os primeiros casos foram confirmados em janeiro deste ano na Bolívia, o estado tem reforçado a vigilância sanitária avícola para prevenir qualquer potencial risco.