Os preços do milho nos portos brasileiros subiram na última semana, impulsionados pelo aumento das cotações internacionais, elevação dos prêmios de exportação e valorização do dólar, além do aquecimento da demanda. No entanto, de acordo com pesquisadores do Cepea, essa alta não se refletiu nos preços do interior do País, que continuam enfraquecidos devido ao avanço das colheitas da primeira e segunda safras e à baixa demanda.
Fatores que influenciaram o mercado
Os pesquisadores do Cepea apontam que a pressão sobre as cotações internas também foi reforçada pela divulgação de um aumento na estimativa de produção brasileira de milho para a safra 2023/24. A Conab agora projeta uma colheita de 114,14 milhões de toneladas, superior à estimativa de 111,63 milhões feita em maio, mas ainda 13,5% abaixo da temporada 2022/23.
Contexto da produção e demanda
Apesar do aumento nos portos, os preços regionais não acompanharam essa tendência devido ao maior volume de milho no mercado interno, resultado das colheitas em andamento. A combinação de alta produção e demanda reduzida manteve os preços enfraquecidos no interior do país, mesmo com as condições favoráveis para exportação.