De acordo com as estatísticas agropecuárias do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), no 1º trimestre de 2022 a produção de ovos de galinha foi de 977,20 milhões de dúzias. Comparando, essa quantidade foi 2,0% inferior à estimativa do 1º trimestre do ano passado e 2,5% menor que a apurada no 4º trimestre de 2021. Apesar da retração na comparação anual, este é o segundo melhor resultado mensurado para um 1º trimestre, considerando a série histórica iniciada em 1987. Quedas do 4º para o 1º trimestre já ocorreram anteriormente na série histórica, inclusive mais vezes do que ocorreram aumentos – nos últimos 10 anos, a variação negativa também foi registrada em 2020, 2019, 2017, 2015 e 2014.
A produção de 19,6 milhões de dúzias de ovos a menos, em nível nacional, se comparados os primeiros trimestres de 2022 e 2021, foi influenciada por quedas identificadas em 15 das 26 UFSC. As reduções mais significativas, quantitativamente, ocorreram em São Paulo (-7,07 milhões de dúzias), Espírito Santo (-5,77 milhões de dúzias), Goiás (-3,84 milhões de dúzias), Rio Grande do Sul (-2,95 milhões de dúzias) e Amazonas (-2,46 milhões de dúzias). Enquanto, dentre as outras 11 UFSC que respondem à pesquisa e apresentaram acréscimos, o destaque ficou com Ceará (+2,80 milhões de dúzias) e Mato Grosso (+1,14 milhões de dúzias).
Independentemente da variação apresentada, o Estado de São Paulo continuou sendo o maior produtor de ovos dentre as Unidades da federação, com 27,1% da produção nacional do primeiro trimestre de 2022, seguido por Paraná (9,2%), Minas Gerais (9,0%) e Espírito Santo (8,5%).