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Exportação

Seis plantas paranaenses habilitadas para exportar frango para a China devem impulsionar setor avícola

Seis novas plantas do Paraná são habilitadas para exportar carne de frango para a China. Foto: Jonathan Campos / AEN
Seis novas plantas do Paraná são habilitadas para exportar carne de frango para a China. Foto: Jonathan Campos / AEN

No mais recente avanço nas relações comerciais entre o Brasil e a China, seis novas plantas no Paraná receberam autorização para exportar carne de frango para o mercado asiático. Esta concessão, resultado de uma auditoria rigorosa realizada entre dezembro de 2023 e janeiro deste ano, ressalta o compromisso do Estado em atender às exigências sanitárias da China, o principal importador de carne de frango do Brasil.

Essa autorização faz parte de um lote de 38 habilitações concedidas pela Administração-Geral de Aduanas da China (GACC), representando o maior número de frigoríficos anunciados de uma só vez pelo país asiático. É também a primeira vez que entrepostos são incluídos neste processo.

O Paraná, reconhecido como o maior produtor e exportador de frangos do país, demonstrou sua capacidade ao enviar 2,1 milhões de toneladas de carne de frango para o exterior no ano passado, gerando um faturamento de US$ 3,8 bilhões. Destes, 682,3 mil toneladas foram destinadas à China, rendendo US$ 1,6 bilhão.

Norberto Ortigara, secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, destacou a importância dessas habilitações, especialmente no ano em que se comemora meio século de relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e China. Ele ressaltou que o reconhecimento da sanidade do rebanho paranaense por autoridades e países exigentes é motivo de orgulho.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) recebeu recentemente a visita de cinco auditores da GACC, demonstrando a confiança na qualidade e credibilidade do sistema de produção brasileiro. Eles vieram colher informações sobre o trabalho de sanidade animal e visitar frigoríficos que podem ser habilitados em futuros anúncios.

Com essas novas autorizações, o Brasil conta agora com 144 plantas habilitadas para exportar proteínas animais para a China, abrindo perspectivas para um aumento significativo das exportações. A expectativa é impulsionada pela decisão da China, em 17 de fevereiro, de não renovar a medida antidumping que vigorava desde 2019, eliminando sobretaxas que variavam entre 17,8% e 34,2% dependendo da empresa exportadora.