As exportações de genética avícola, que incluem ovos férteis e pintos de 01 dia, totalizaram 1,828 mil toneladas em setembro, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Esse número representa um aumento de 52,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram embarcadas 1,196 mil toneladas. Em termos de receita, as vendas do setor cresceram 29,3%, atingindo US$ 17,8 milhões em setembro de 2023, em comparação com os US$ 13,7 milhões de setembro de 2022.
No acumulado do ano (janeiro a setembro), as exportações de genética avícola tiveram um aumento de 75,5%, com 19,1 mil toneladas embarcadas em 2023, em comparação com as 10,8 mil toneladas exportadas em 2022. Isso resultou em uma receita acumulada de US$ 179,9 milhões em 2023, representando um aumento de 45,1% em relação ao mesmo período de 2022, quando a receita atingiu US$ 124 milhões.
O Brasil se destacou como um importante fornecedor de genética avícola de alta qualidade, com um bom status sanitário. Isso permitiu ao país fortalecer sua posição como um destino confiável para nações que buscam genética avícola de ponta, especialmente aquelas enfrentando desafios relacionados à Influenza Aviária, segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
O México, o maior importador da genética avícola brasileira, gerou uma receita de US$ 58,6 milhões entre janeiro e setembro de 2023, um aumento de 128% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Outros países, como Paraguai, Peru e Venezuela, também registraram aumentos nas importações de genética avícola do Brasil.
Segundo o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua, os países das Américas são os principais destinos dos embarques do setor, e as perspectivas indicam que 2023 encerrará com resultados positivos em termos de receita e volume exportado.