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Soja registra forte alta no Brasil após semana de quedas

Soja registra forte alta no Brasil após semana de quedas

Após uma semana de retração, o preço da soja no Brasil registrou forte alta na segunda-feira (23/9). De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço da saca de 60 quilos no Porto de Paranaguá chegou a R$ 140,66, um aumento de 1,84% em comparação com o valor de sexta-feira (20/9). Esse movimento de valorização também refletiu no acumulado de setembro, que voltou a terreno positivo com alta de 1,84%.

Essa recuperação é influenciada pelo mercado internacional, onde os contratos futuros de soja, com vencimento para novembro, encerraram a segunda-feira com alta de 2,69%, alcançando US$ 10,3925 por bushel. A tendência de valorização foi impulsionada pelo fortalecimento dos derivados da soja, como o óleo, que também apresentou elevação.

No Brasil, os derivados da soja seguiram o mesmo ritmo. O farelo de soja em Paranaguá, segundo o Cepea, teve alta de 0,72%, sendo cotado a R$ 2.099,32. Em diferentes regiões do país, os preços da saca de soja variaram: R$ 125 em Luís Eduardo Magalhães (BA), R$ 129,50 em Rio Verde (GO), e R$ 140 em Santos (SP), entre outros.

Mercado internacional e clima nos EUA influenciam cotações dos grãos

Os grãos iniciaram o pregão desta terça-feira (24/9) na Bolsa de Chicago em alta, com destaque para a soja, que avançou 1,61%, sendo cotada a US$ 10,5600 por bushel. O milho para dezembro registrou alta de 1,09%, a US$ 4,1800 por bushel. Segundo a consultoria Granar, os eventos climáticos no cinturão de produção de soja e milho nos Estados Unidos, onde as chuvas podem desacelerar a colheita, contribuíram para essa alta.

No entanto, a entrada de novos grãos no mercado e a possível realização de lucros por parte dos investidores podem frear o ritmo de valorização nos preços, aponta a consultoria. O trigo também segue em alta, com futuros para dezembro cotados a US$ 5,8775 por bushel, influenciado pela falta de umidade nas áreas produtoras nos EUA e pela queda da oferta exportável na União Europeia.

Esse cenário climático e de mercado internacional reforça a tendência de volatilidade nos preços dos grãos, exigindo atenção redobrada dos produtores e investidores.