Por Dayana Cristina de Oliveira Pereira, Luiz Carlos Demattê Filho, Jorge Konrado Xavier de Melo
Insetos fazem parte da dieta natural de muitos animais carnívoros e onívoros, incluindo aves de capoeira, peixes e suínos (FAO, 2012). Por esta razão, a utilização de rações contendo este insumo é uma excelente forma de atender às normas de bem-estar animal que preconizam uma alimentação equilibrada e adequada aos hábitos naturais de cada espécie (HFAC, 2014).
As fontes nutricionais derivadas de insetos podem ser consideradas das mais sustentáveis oferecidas ao mercado. Isto porque a criação de insetos está inserida no movimento da economia circular, um conceito que busca reduzir poluição e resíduos ao longo de toda a cadeia produtiva.
Criadores de insetos utilizam resíduos da indústria alimentícia, que seriam destinados a aterros e lixões, para alimentar as larvas. Estas larvas são devolvidas ao início da cadeia produtiva na forma de ingredientes para alimentação animal. O outro produto oriundo deste processo é o ”Frass”, um adubo com características de biofertilizante que se destina ao mercado agrícola. Desse modo, além de tratar resíduos de terceiros, a criação de insetos não gera resíduos próprios.
O baixo impacto ambiental e a preocupação com sustentabilidade são os principais argumentos que promovem o uso de farelos de insetos como uma alternativa ecologicamente correta aos tradicionais farelos de origem vegetal e animal.
Confira o artigo completo na edição 1308 da Revista Avicultura Industrial