A Grã-Bretanha aprovou a Lei do Bem-Estar Animal (Exportações de Gado), que proíbe a exportação de animais vivos para abate e engorda. A medida foi possível devido às liberdades adquiridas após o Brexit, fortalecendo a posição do Reino Unido em padrões de bem-estar animal.
A nova legislação impede que bovinos, ovinos e suínos sejam exportados para abate, obrigando que esses animais sejam abatidos internamente em matadouros de alto padrão. O objetivo é evitar o stress, a exaustão e as lesões causadas pelas longas viagens de exportação.
“Nossa nova lei faz uso das liberdades pós-Brexit para cumprir um dos compromissos do nosso manifesto e fortalecer ainda mais esses padrões, evitando a exportação de animais vivos para abate e engorda, que sabemos que causa stress e lesões desnecessárias aos animais”, disse o secretário do Meio Ambiente, Steve Barclay.
O governo do Reino Unido, que lidera o G7 em proteção animal segundo o Índice Mundial de Proteção Animal, reafirma seu compromisso com elevados padrões de bem-estar animal. A legislação permitirá a exportação de animais vivos apenas em circunstâncias específicas, como para reprodução e competições, desde que os requisitos legais de bem-estar sejam cumpridos.
A nova lei foi precedida por uma consulta pública na qual 87% dos entrevistados concordaram com a proibição da exportação de animais vivos para abate e engorda. O governo também anunciou a introdução de regulamentos para garantir a rápida implementação da proibição.
Desde a publicação do Plano de Ação para o Bem-Estar Animal em 2021, o governo do Reino Unido introduziu várias medidas para melhorar os padrões de bem-estar animal, incluindo novos códigos legais de bem-estar para suínos e aves, a proibição de gaiolas em bateria para galinhas poedeiras e a obrigatoriedade de CCTV nos matadouros.
Fonte: The Pig Site