A produção de suínos contemporânea é extremamente dinâmica, onde a indústria e o próprio produtor testam e absorvem novas tecnologias, sejam elas de manejo, nutricionais, sanitárias ou estruturais, antes mesmo disso ser exigido pelo mercado, sempre a fim de melhorar os índices produtivos da granja e qualidade da sua produção. Com o bem-estar animal, isso não foi diferente. Apesar das exigências dos países exportadores e demanda do mercado consumidor, nota-se uma crescente busca e adesão do produtor de suínos por práticas que respeitem os princípios do bem-estar animal, uma vez que ele percebeu a melhoria que isso pode trazer não somente nos índices produtivos da granja, mas também na facilidade de manejo diário e diminuição do estresse tanto dos colaboradores, que em algumas situações praticavam manejos mais rústicos, quanto dos animais.
Desde meados da década de 1970, a produção de suínos no Brasil passou de uma criação em grupos para o sistema de confinamento de matrizes em celas de gestação. Durante muito tempo, acreditou-se que o sistema de gestação em celas era o mais adequado devido a facilidades e controle da supervisão técnica, manejo diário de alimentação, controle do escore corporal, índices zootécnicos e ausência de brigas. Contudo, à medida que a Ciência avançou e novas tecnologias foram desenvolvidas, o sistema com celas de gestação começou a ser questionado pelo efeito à integridade física e psicológica dos animais, visto que com a restrição do espaço as matrizes podem apresentar problemas.
Leia o artigo completo na edição 280 da Suinocultura Industrial.
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Autores
¹Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves
²Doutorando do Programa de pós-graduação em Zootecnia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Unesp
