A Embrapa investe em estudos para produzir biocombustíveis, como etanol de segunda geração, biodiesel, biogás e outros produtos agroenergéticos a partir de microorganismos. Unidades de todo o País participam da iniciativa. “Dentro dos projetos da Embrapa Agroenergia, temos buscado aproveitar a capacidade dos microrganismos selvagens, dos modificados geneticamente e dos produtos por eles gerados, como é o caso das enzimas, para uso em diferentes frentes de atuação”, afirma chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agroenergia de Brasília, Guy de Capdeville.
Pesquisadores estudam maneiras diferentes de se chegar a biocombustíveis a partir dos microrganismos. A Embrapa Agroindústria de Alimentos, que fica no Rio, vai utilizar linhagens de microrganismos melhoradas eticamente para produzir enzimas. Além disso, vai testar sua eficiência para produção de etanol de segunda geração.
Já a Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna, São Paulo, tem um banco de germoplasma de microrganismos isolados de vários biomas brasileiros e está selecionando bactérias e fungos capazes de degradar celulose. A Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, está buscando leveduras para fermentação de pentoses e hexoses (açúcares com 5 ou 6 átomos de carbono, respectivamente) visando à produção de etanol.
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Para incentivar a troca de experiências na área, a Embrapa promove em Brasília o Simpósio Nacional de Microrganismos em Agroenergia: da prospecção aos bioprocessos. Nos dias 11 e 12 de abril, o evento vai reunir pesquisadores de instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras.
