A demanda aquecida e a menor oferta mantêm em alta os preços dos etanóis no mercado paulista. Entre 3 e 6 de novembro, o hidratado se valorizou pela 11ª semana consecutiva e atingiu patamar recorde, em termos nominais. Apesar de a relação de preço do hidratado/gasolina ter ultrapassado os 70% na média dos postos de quase todo o País, com exceção apenas de Mato Grosso, as vendas do biocombustível seguem elevadas. Além disso, distribuidoras anteciparam parte das compras, temendo transtornos com os protestos dos caminhoneiros iniciados em alguns estados brasileiros, bloqueando trechos de várias estradas do País.
Do lado da oferta, a queda no volume de etanol produzido devido às chuvas frequentes, reforça os seguidos aumentos nas cotações. Entre 3 e 6 de novembro, o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado (estado de São Paulo) fechou a R$ 1,7035/litro (sem impostos), alta de 5,3% em relação à média do encerramento de outubro. Para o anidro, o Indicador Cepea/Esalq da última semana (de 3 a 6 de novembro) foi de R$ 1,9092/l (sem impostos), elevação de 6,7% sobre o período anterior