“O RenovaBio é um patrimônio do Estado que se transfere para a sociedade” afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao participar do webinar “Energia em Foco: O governo e o futuro”, organizado pela FGV Energia, na última semana. O evento online , que abordou os efeitos da crise no setor de energia e o cenário de incerteza no mundo, contou também com a participação do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco e do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira.
O ministro disse que o MME prepara programas para ajudar as empresas na retomada pós-crise, que estão tratando o momento com certa tranquilidade e que foram criados comitês de crises setoriais no setor de energia, que se reúnem diariamente e procuram ter unidade e transparência nas tomadas de decisão.
De acordo com ele, a primeira iniciativa da Pasta foi garantir a segurança energética no País e que estão se preparando, dentro do possível, para aproveitar as oportunidades que surgirão pós-crise. “Uma certeza que eu tenho é em respeito à retomada. Vamos sair da crise em melhores condições em diversos campos, seja no aperfeiçoamento de determinados marcos legais e na eliminação de incertezas que nós já havíamos identificado e teremos tempo agora de resolve-las”, disse.
O ministro ressaltou que o MME vem trabalhando para preservar as políticas de bicombustíveis diante da crise provocada pela pandemia. Na ocasião, reforçou que a matriz energética do Brasil é uma das mais limpas do mundo, com 40% de fontes renováveis e os biocombustíveis têm um papel importante. “Estamos trabalhando para que esses programas continuem bem assistidos”, afirmou o ministro, mas não comentou sobre as solicitações de ajuda feitas pelo setor sucroenergético.
Albuquerque disse ainda que está otimista, pois recebeu nas últimas semanas, diversas manifestações de ministros de outros países, como EUA, Arábia Saudita, Canadá, afirmando o respeito que eles têm pelo Brasil. “Primeiro porque nós temos políticas públicas do setor de energia que são bem conduzidas e reconhecidas. Segundo pelo sucesso dos leilões que aqui foram realizados tanto do setor elétrico quanto do setor de petróleo e gás e Terceiro pelo papel que o Brasil desempenha”, concluiu.