A Agência Internacional de Energia (IEA, 2022) define segurança energética, como sendo a disponibilidade ininterrupta de fontes de energia a um preço acessível.
O avanço do aquecimento global e dos acordos climáticos internacionais introduziu a necessidade de se levar em consideração a redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) (RODRIGUES, 2022).
O histórico recente das Conferências das Partes apresenta que, na COP21, foi aprovado o “Livro de Regras de Paris”; na COP26, houve o consenso de acelerar a ação climática na próxima década para limitar o aquecimento global a + 1,5ºC e avanços inovadores, tais como redução do carvão, controle das emissões de metano e interrupção do desmatamento.
E na COP27, esforços para evitar a escalada de conflitos internacionais (como o atual entre Rússia e Ucrânia), promoção da segurança energética (principalmente dos países europeus) e esforços para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) (BEDONI et al, 2022).
A precificação do carbono se configura como um dos principais instrumentos para combater o aquecimento global e possui como características: valorar a externalidade negativa das suas emissões e o seu custo social.
Ressalte-se que existem diferentes gases do efeito estufa (GEE) como o próprio dióxido de carbono, o metano e dióxidos de nitrogênio, por exemplo, e todos são trazidos para a mesma base de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) (CHAGAS, 2022).