Atualmente, 99% da produção brasileira de biodiesel vêm de usinas que adquirem matéria-prima da agricultura familiar. A maior parte do biocombustível produzido no país vem da soja. Além da oleaginosa, o biodiesel também pode ser derivado do algodão, milho, cana-de-açúcar, palma do dendê, babaçu, girassol, amendoim e a mamona, por exemplo.
O Brasil é o segundo maior produtor de biodiesel do mundo ficando atrás apenas dos Estados Unidos (EUA). Em 2014, o país produziu e consumiu 3,4 bilhões de litros contra 4,8 bi de litros dos EUA. Aproximadamente, 30% da produção brasileira de biodiesel vêm do Rio Grande do Sul, líder na geração do combustível. Os números são da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), mais de 70 mil famílias participaram do fornecimento de matérias-primas para a produção de biodiesel, em 2014, por meio do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) com aquisição do Selo Combustível Social. No ano passado, as indústrias adquiriram R$ 3 bilhões em matérias-primas junto aos agricultores familiares.
Dez anos após abertura do PNPB, a iniciativa visa implementar, de forma sustentável, técnica e economicamente, a produção e uso do biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda. Benefícios tributários e comerciais para as unidades industriais estão previstos para potencializar o setor.
Promulgada em 2014, a Lei 13.033/2014 tornou obrigatória a adição de 7% do biocombustível produzido a partir de óleos vegetais e gorduras residuais e animais, em todo o diesel fóssil vendido no território nacional.
Preço pago pelo quilo do suíno vivo é de R$ 3,89