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Mato Grosso

Usina termoelétrica gerará 22,5 MegaWatts para Lucas do Rio Verde

Ao contrário de usinas similares, planta da FS Bioenergia é movida a base de resíduos vegetais, reduzindo o impacto ambiental

Usina termoelétrica gerará 22,5 MegaWatts para Lucas do Rio Verde

Durante a audiência pública realizada pela FS Bioenergia de Lucas do Rio Verde para apresentar os relatórios de impacto ambiental pela empresa, em decorrência da ampliação da capacidade de geração de energia de sua unidade termoelétrica (UTE), a plateia presente foi informada de que o incremento na geração de energia produzirá um excedente de 22,5 MegaWatts que alimentará a rede elétrica e gerará recursos para o município através da arrecadação de tributos.

Mais Eficiência

Além disso, Fernando Quilice, Gerente Industrial da FS Bioenergia, explicou com exclusividade ao Portal da Cidade que, ao contrário de suas similares movidas a gás natural e combustíveis fósseis, uma usina termoelétrica a base de biocombustíveis reduz substancialmente o impacto ambiental e ganha em eficiência: “com a ampliação, esta usina passará a produzir 36 MegaWatts. Dessa quantia, nós vamos usar 13,5 MW para fabricar etanol e os outros 22,5 MW serão disponibilizados para a rede pública de energia. Esse aumento, no entanto, não representa um aumento na poluição, pois a tecnologia que usamos é limpa e mais eficiente do que as similares a base de gás natural e petróleo. A partir de agora nós vamos implantar mais um gerador, sem aumentarmos substancialmente o consumo de biomassa, mas gerando muito mais energia”.

Sobre os eventuais impactos ambientais negativos do sistema, o Superintendente de Licenciamento Ambiental da SEMA – Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso – Valmi Lima, comentou que todos os grandes cálculos sobre os impactos ambientais gerados pela ampliação da usina termoelétrica já foram feitos e, caso apareça algum problema, ele pode ser rapidamente equacionado.

“Essa é uma atividade em que os impactos ambientais são facilmente quantificáveis e podem ser, por este mesmo motivo, facilmente mitigados. A geração de vapor para a produção de energia já acontece e está calculada e submetida aos sistemas de controle. O único incremento dentro do sistema é mais uma unidade de geração de energia […] isso não aumenta o risco de impacto ambiental, a não ser o aproveitamento mais racional daquilo que já vem sendo feito desde que a termoelétrica entrou em funcionamento” – explicou Lima.