A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, mudou de ideia com relação a criar um novo órgão para cuidar dos registros de produtos para defesa fitossanitária. Ela decidiu apoiar a nova gestão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e priorizar o aumento da equipe do órgão.
No entanto, o objetivo segue sendo a agilização dos processos de análise e liberação de agroquímicos. Por esta razão, Katia afirma que, se a Anvisa “resistir a se tornar eficiente”, o Mapa vai buscar outras alternativas para agilizar os registros.
“No passado, tínhamos uma praga a cada cinco anos, hoje são três pragas novas a cada ano. Nós não podemos ter uma entidade que se dispõe ideologicamente a não registrar agroquímicos com burocracia. Eu vejo uma luz no fim do túnel e acho que a Anvisa está disposta a esta modernização. Parece que as coisas na Anvisa, depois da mudança do presidente e de uns dois diretores, estão tomando um outro rumo. Queremos dar apoio à Anvisa”, explicou a ministra.
As afirmações foram feitas em entrevista coletiva na última semana, durante o lançamento do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária na Faixa de Fronteira.