O Brasil ficou muito tempo sem investir em ferrovias, ao contrário de outros países, como os Estados Unidos, que apostaram em malha ferroviária como “elemento fundamental” para “ligar e cortar o país a custos menores”, disse a presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira. Esses países, enfatizou, investiram em ferrovias no século XIX.
“O Brasil está fazendo isso no século XXI”, disse Dilma. “Estamos dois séculos atrasados, temos que correr para fazer”, completou a presidente em entrevista a emissoras de rádio em Rondonópolis (MT), onde participa de cerimônia de inauguração do Projeto Expansão Malha Norte, parte da conclusão da Ferronorte, e de início da operação do Complexo Intermodal de Rondonópolis.
Ao comentar a inauguração do trecho da Ferronorte, a presidente destacou que ela vai contribuir para a redução de custos de produção e avaliou que o empreendimento era considerado crucial para elevar a competitividade do país.
Dilma afirmou que esteve envolvida no processo de expansão da ferrovia desde quando era ministra do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Essa ferrovia era uma questão crucial”, disse. “Ela vai dar maior competitividade para nós brasileiros e nossa economia na competição internacional”, acrescentou a presidente, destacando que uma ferrovia “sempre será um transporte de custo mais baixo”.
“Essa ligação da Ferronorte eu tenho especial predileção e interesse nela. É que nem filho, que você vê crescer e andar. Andou”.