A Caterpillar, que este ano está completando 60 anos de presença no Brasil, é uma das patrocinadoras de dois importantes eventos mundiais sobre gestão de resíduos sólidos, limpeza pública, sustentabilidade e meio ambiente: o ISWA World Congress e a Feira RWM Brasil. Ambos serão realizados em setembro, na cidade de São Paulo.
Pela primeira vez no Brasil, o Congresso Mundial ISWA acontecerá de 8 a 11 de setembro, no Sheraton São Paulo WTC, em São Paulo, e reunirá autoridades públicas, líderes empresariais, universidades e experts do setor, para abordar, por meio de palestras, assuntos como o impacto ambiental e as novas tecnologias para o setor de resíduos sólidos. Neste evento, o especialista sênior em aplicação e produto da Caterpillar, Mark Welch, fará uma apresentação sobre “Princípios Recomendáveis para Frota de Máquinas e Operação em Aterros Sanitários”.
Já na Feira RWM Brasil, que acontece nos dias 9 e 10 de setembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a Caterpillar irá expor em seu estande a Minicarregadeira 226B3 e a Varredeira BU115, produtos aplicados em estações de transferência – local onde os caminhões que coletam o lixo das cidades passam antes de irem para o aterro sanitário, destino final dos resíduos sólidos. Durante a exposição na feira, uma equipe da Caterpillar estará disponível para atender clientes, jornalistas, professores e estudantes interessados no assunto, além de apresentar todas as soluções que a Caterpillar disponibiliza para atender este mercado, como por exemplo, os tratores de esteiras com arranjo especial para aterro sanitário de fábrica, a nova série de compactadores de aterro sanitário, as carregadeiras com arranjo especial para resíduos, também de fábrica, entre muitas outras dedicadas ao mercado de resíduos sólidos.
As máquinas da Caterpillar, usadas em aterro sanitário, por exemplo, têm a função de espalhar e compactar os resíduos, para que se possa despejar mais lixo em menos área, otimizando o espaço e aumentando a vida útil do aterro.
Resíduos Sólidos no Brasil – O setor de resíduos sólidos no Brasil sofreu uma grande mudança em 2010, segundo a gerente de território para os segmentos Industriais e de Resíduos da Caterpillar, Giovana Foerster. Ela explica que até 2010 não havia lei ou politica nacional que regulamentasse os sistemas de gestão de resíduos no Brasil. “De forma simplificada, a população gerava o lixo ou rejeito, as cidades coletavam e os resíduos eram despejados em lixões a céu aberto ou aterros controlados, o que gera um impacto ambiental muito grande”, diz.
Em 2010, o governo outorgou a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei Federal 12.305/2010), que dentre outras medidas, institui a extinção de lixões no Brasil. O prazo para as cidades se regularizarem expirou em agosto deste ano. “Os lixões devem ser transformados em aterros sanitários – local preparado adequadamente para receber os rejeitos – de maneira a não contaminar o meio ambiente. Talvez este seja um dos maiores desafios da Lei”, explica Giovana.
De acordo com o relatório “Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil 2013”, elaborado pela ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), a quantidade de resíduos tem crescido mais rapidamente do que o crescimento da própria população, uma das causas pode ser atribuída ao aumento do poder aquisitivo e do consumo de produtos industrializados.
O relatório também aponta que a região brasileira que mais gera lixo por habitante é a Sudeste, chegando a 1,2 quilo por dia. No ano passado, foram gerados 76 milhões de toneladas de lixo no Brasil e apenas 58% deste volume teve destinação final correta.