O Ministério das Finanças anunciou ontem (29) que oferecerá incentivos fiscais para manufatureiros de produtos de energia solar, a fim de encorajar o uso dessa energia verde.
A medida foi lançada pois a China tenta dissolver a excessiva oferta de produtos fotovoltaicos no mercado doméstico depois que demandas dos principais destinos de exportação, a União Europeia e os Estados Unidos, diminuíram devido a disputas comerciais.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o principal órgão de planejamento econômico da China, decidiu em 30 de agosto oferecer um subsídio de 0,42 yuan (US$ 7 centavos) por quilowatts-hora a estações distribuídas de energia solar.
Apesar do apoio das políticas, a inchada indústria fotovoltaica chinesa ainda enfrenta um futuro amargo, segundo dados da Associação de Energia Renovável da China.
Mesmo se o mercado doméstico expandir, a ocupação excessiva da produção chinesa não pode ser dissolvida totalmente e alguns fabricantes devem ser eliminados, apontaram analistas, que previram que a indústria terá eliminações drásticas e integrações aceleradas nos próximos meses.