A competitividade maior dos Estados Unidos pode influenciar nas exportações do complexo soja de Mato Grosso. A avaliação foi feita pelo Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea) em boletim semanal divulgado ontem (23/9).
Um ponto de preocupação é com um possível direcionamento da demanda chinesa por soja. “Para os próximos meses, com a entrada da nova safra 2013/14 de soja norteamericana, a competitividade maior pode influenciar nas exportações de soja do Estado, sobretudo, com relação às vendas para a China, principal comprador mundial da oleaginosa”, informa o Imea.
A China foi o destino de 59% das exportações do complexo soja de Mato Grosso até o mês de agosto deste ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea).
Na comparação entre julho e agosto, as compras de soja por parte dos chineses caíram 5,7%. Mesmo assim, a participação do grão nos embarques totais do complexo passou de 31,7% para 40,3%.
Mesmo com a concorrência americana, a expectativa do Imea é de aumento nas vendas externas. “Para a safra 2013/14 as expectativas são de que o Brasil amplie suas exportações para 42,5 milhões de toneladas, segundo o USDA. Como Mato Grosso é o principal produtor do grão, deve ampliar suas vendas ao exterior com a China sendo o grande responsável por essa ampliação”.