A CPFL Energias Renováveis S. A. (CPRE3), companhia listada no Novo Mercado da BM&FBovespa, o mais alto segmento de governança corporativa, obteve no terceiro trimestre de 2014 um lucro líquido de R$ 18,1 milhões ante o prejuízo de R$ 16 milhões reportado no mesmo período do ano anterior. A receita líquida foi de R$ 344 milhões no 3T14, incremento 28% em relação ao 3T13. O Ebitda, por sua vez, somou R$ 218 milhões, aumento de 47% na comparação com o 3T13, enquanto a margem Ebitda alcançou 63%. O saldo em caixa da companhia é de R$ 780 milhões no 3T14, demonstrando sólida situação de liquidez financeira.
.No 3T14, a CPFL Renováveis gerou 1.250 GWh de energia, um aumento de 38% em relação ao mesmo período de 2013. No 3T14, a produção de energia dos parques eólicos apresentou um aumento de 96%, em relação ao 3T13, alcançando 710,1 GWh. O incremento se deu pela entrada em operação comercial dos complexos eólicos Atlântica e Santa Clara, cuja energia passou a ser disponibilizada para o sistema, em sua totalidade, em abril de 2014, conclusão da aquisição dos parques eólicos de Rosa dos Ventos, além da maior disponibilidade dos aerogeradores nos complexos eólicos SIIF e Bons Ventos.
A geração de energia das PCHs teve redução de 34% no terceiro trimestre deste ano (91 GWh) se comparada com os números do terceiro trimestre de 2013, impactada diretamente pela crise hidrológica verificada desde o início do ano.
Por outro lado, a menor incidência de chuvas, associada à fatores como entrada em operação das usinas Bio Coopcana (agosto/13) e Bio Alvorada (novembro/13), antecipação da safra em 2014 e maior geração de Bio Estér por conta da utilização do suplemento de cavaco para completar sua produção e entrega de energia, contribuiu a geração proveniente de biomassa. Essa fonte foi responsável por 29% da produção no terceiro trimestre deste ano, aumento de 32% em relação ao obtido no mesmo período do ano anterior.
A companhia encerrou o 9M14 com 70 usinas em operação, totalizando 1.495,1 MW de capacidade, sendo distribuida da seguinte forma:
Portfólio em operação
Vale destacar a evolução do portfólio ocorrida desde o 3T13 em virtude do início da operação da usina Alvorada (50,0 MW – novembro/2013), da conclusão da aquisição dos parques eólicos de Rosa dos Ventos (13,7 MW – fevereiro/2014), da entrada em operação do último parque do complexo eólico Atlântica (120,0 MW – março/2014) e da conclusão do complexo eólico Macacos I (78,2 MW – maio/2014). A CPFL Renováveis tem um portfólio de ativos bastante diversificado tanto em termos de fontes como em localização geográfica, fator que minimiza os efeitos de sazonalidade, que variam de acordo com a fonte renovável e também com a localização geográfica de cada um dos ativos.
Contudo, com a conclusão da associação com a Dobrevê Energia S.A. (DESA), a CPFL Renováveis passa a contar, a partir de 1º de outubro, com capacidade instalada em operação de 1.772,7 MW, incremento de 277,6 MW, conforme apresentado abaixo:
Essa associação, combinada com os projetos implantados nos últimos meses, levou a companhia a um novo patamar de capacidade. Crescemos quase 55% desde o IPO em julho de 2013, com disciplina e solidez financeira”, afirma Andre Dorf, presidente da CPFL Renováveis. “Além disso, temos projetos em construção que acrescentarão outros 19% a nossa capacidade instalada até 2018.”