A energia eólica vem crescendo de forma sistemática no Brasil e possui um gigantesco potencial. Já estamos, hoje, com 9,2 GWs de capacidade instalada e somos o quarto país em crescimento no mundo.
Em 2015, foram instaladas 111 novas usinas eólicas, configurando um novo recorde de alta relevância para o Brasil. Pela primeira vez, mais de cem usinas eólicas ficaram prontas no período de um ano, somando à Matriz Elétrica Brasileira, ao todo, 2.753,79 MW de potência. No ano passado, o investimento foi de US$ 4,93 bilhões.
No nordeste especialmente temos registrado seguidos recordes de geração. No dia 18/4, por exemplo, verificou-se recorde de geração eólica do subsistema nordeste, 4.600 MW às 10h06, representando
43% da carga deste subsistema, com um fator de capacidade de 74%.
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Todos estes números mostram o vigor deste setor e, como em todos os casos de grandes investimentos, as opções para financiamento são essenciais para desenvolver novos projetos, especialmente neste momento de conturbado cenário Este era um pleito da fonte eólica desde 2011, quando o benefício foi retirado. A ABEEolica havia falado diretamente com os governadores do Ceara, RN, BA e Piauí sobre a necessidade de retomada do tema e houve muito empenho do setor público para que o tema fosse avaliado e finalmente aceito e publicado ontem.
A notícia de que os Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste vão ampliar suas linhas de financiamento para energias renováveis é, portanto, algo a ser comemorado não apenas por todos da cadeia de energia eólica, mas por todos que desejam um futuro com energia sustentável, limpa e renovável.
