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Pesquisa

Empresa de pesquisa cria novas unidades para impulsionar projetos de biotecnologia no Brasil

Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) apresentou, no início de março, as quatro unidades recém-credenciadas para pesquisas em biotecnologia e o modelo de financiamento não reembolsável da organização para pesquisas da nova competência tecnológica, que foi incluída no rol da entidade em dezembro de 2015.

Empresa de pesquisa cria novas unidades para impulsionar projetos de biotecnologia no Brasil

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) apresentou, no início de março, as quatro unidades recém-credenciadas para pesquisas em biotecnologia e o modelo de financiamento não reembolsável da organização para pesquisas da nova competência tecnológica, que foi incluída no rol da entidade em dezembro de 2015. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), Embrapa Agroenergia, Núcleo Ressacada de Pesquisas em Meio Ambiente (Rema/UFSC) e Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) são parceiros da Embrapii nas novas linhas de atuação às indústrias.

“ É a primeira vez que se destinam recursos à área, prevendo investimentos totais de R$ 87,7 milhões. São R$ 29 milhões oriundos da Embrapii, enquanto o restante é rateado entre o centro de pesquisa e o interessado no projeto” afirmou a Embrapii.

O IPT vai atuar como unidade Embrapii no desenvolvimento e escalonamento de processos biotecnológicos, o que inclui biofármacos, farmoquímicos, biomateriais, bioquímica de renováveis, biotecnologia ambiental, biodispositivos e biossenssores. Estão à disposição das indústrias soluções tecnológicas aplicadas como o desenvolvimento de processo de produção de intermediários químicos, o aproveitamento de resíduos agroindustriais, o tratamento de resíduos sólidos urbanos e a produção de biofármacos e bioinseticidas.

“No IPT é possível contar com diversas competências no mesmo projeto, em uma atuação combinada que pode favorecer a indústria” disse a pesquisadora do IPT, Natalia Cerize.

A Embrapa Agroenergia vai atuar na área de bioquímica de renováveis, com foco em biocombustíveis. Entre suas soluções tecnológicas estão o desenvolvimento de microrganismos para produção de biocombustíveis e geração de energia, enzimas de origem microbiana para uso industrial e processos enzimáticos para transformação de biomassa e derivados.

Biotecnologias ambientais são a área de competência do Núcleo Ressacada de Pesquisas em Meio Ambiente (Rema/UFSC). O professor Henry Xavier Corseuil apresentou a unidade relatando casos de sucesso, como o software Solução Corretiva Baseada no Risco, único simulador de risco no mundo a considerar o efeito do etanol em derramamentos de gasolina. O Rema atuará com biorremediação, tratamento de resíduos, modelagem matemática de áreas contaminadas e biomonitoramento.

Mario Murakami, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), mostrou a abrangência da organização, que reúne laboratórios de luz síncrotron, de biociências, de nanotecnologia e de tecnologia de bioetanol. O centro vai oferecer soluções em processamento de biomassa, tanto no desenvolvimento de materiais avançados oriundos de biomassa como no processamento e aproveitamento energético de biomassas, como unidade Embrapii.