Monitoramento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou o primeiro recorde de geração eólica instantânea de 2022. Os dados, em fase de validação pelos agentes, apontam que no dia 8 de julho, a fonte foi responsável por produzir 14.167MW de energia, sendo suficiente para atender todo o Nordeste, durante um minuto, e ainda sobrar mais de 23,2%. A força do vento ainda ganha a companhia dos raios solares. No último dia 12, às 10h28, foi registrada a geração instantânea de 2.963MW, montante equivalente a 27,5% da demanda de todo o subsistema Nordeste daquele minuto.
Boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), com as previsões do ONS para última a semana do mês de julho, entre os dias 23 e 29, prevê um aumento de 1,8%, ou 66.636 MWmed, da carga no Sistema Interligado Nacional (SIN). O dado representa um incremento de 0,6% ao indicador do período anterior, que era de 1,2%. No Sudeste/Centro-Oeste a previsão da variação de carga, entre julho de 2022 e 2021, é de 3,3% (38.257 MWmed); no Norte de 6% (6.293 MWmed). Já nos subsistemas Nordeste e Sul as cargas previstas apresentam redução de 3,1% (10.591 MWmed) e 0,3% (11.495 MWmed), respectivamente.
Em relação às afluências, a previsão é de aumento no Norte, chegando a 85% da Média de Longo Termo (MLT). No período anterior a expectativa era de 83%. A Energia Natural Afluente (ENA) segue com estabilidade no Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), que se mantém em 65% da MLT. Já no subsistema Sul a estimativa é de 76% da MLT e no Nordeste 70% da MLT.
A estimativa é de que o armazenamento das usinas do Norte feche julho com em 90,7% de nível, seguido pelo Nordeste, com expectativa de 81,9%. No Sul e no Sudeste/Centro-Oeste, a indicação é que terminem o mês com estoque de água em 79,2% e 61%.
O Custo Marginal de Operação (CMO) permanece equiparado nas quatro regiões, em R$ 72,01/MWh. Em relação a semana passada, quando estava em R$66,81/MWh, houve um incremento de 7,8%.