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Exportação de grãos em contêiner cresce 400% no Paraná

Alternativa é mais ágil e garante conservação de produtos armazenados até a entrega em outros países.

Exportação de grãos em contêiner cresce 400% no Paraná

Embora tímidas em volume, as exportações de grãos em contêineres têm dado saltos astronômicos no Paraná. A movimentação de soja e milho pelo Terminal de Contêineres do estado (TCP), instalado no Porto de Paranaguá, teve aumento de quase 400% em relação ao ano passado. Segundo o TCP, até o momento foram embarcados 8,8 mil unidades, contra 1,88 mil exportados de janeiro a outubro de 2012.

O aumento está associado à agilidade no processo e à garantia de preservação da qualidade dos produtos entregues nos países importadores. Diferentemente do que ocorre com os navios “break bulk”, que carregam os grãos nos porões, as embarcações de contêineres não precisam enfrentar longa fila de espera para atracar na Baía de Paranaguá. Isso evita gastos aos exportadores que fretam os navios e nos últimos anos têm desembolsado até US$ 30 mil por dia para manter a embarcação em alto-mar.

Apesar da fila de espera, Paranaguá tem conseguido ampliar também o volume de exportações de grãos, por conta de uma maior demanda internacional. No caso da soja, o aumento na movimentação de cargas foi de 16% de janeiro a outubro deste ano. No período, o porto paranaense enviou 7,6 milhões de toneladas da oleaginosa para o mundo, contra 6,6 milhões de toneladas registradas em igual período de 2012.

Fila – 70 dias é o tempo em que um exportador brasileiro pode ter de esperar para conseguir embarcar soja em navios no Porto de Paranaguá.