Cálculos do Cepea/Esalq/USP comprovam que o agronegócio brasileiro mantém sua vitalidade no cenário internacional. Em 2012, mesmo enfrentando queda de preços no segundo semestre, o setor conseguiu receita 1% maior que a de 2011. Para tanto, contou com a ajuda de 2% do câmbio (taxa efetiva do agronegócio) e com o embarque de volume 8,6% superior ao de 2011.
Em volume, os destaques foram os aumentos do milho (107,22%), do etanol (56,65%) e das carnes bovina (14,72%) e suína (11,82%). Já em preço, num contexto em a maioria dos produtos do agronegócio teve queda, foram verificadas altas apenas para o farelo de soja (16,22%), para a soja em grão (10,99%) e para o suco de laranja/laranja (2,59%).
Entre 2000 e 2012, conforme pesquisas do Cepea, o volume exportado pelo agronegócio nacional cresceu quase 190% e os preços externos, 118%. O saldo comercial (receitas de exportação menos gastos com importação) mais que quintuplicou, com crescimento de 461%. No acumulado, foram gerados líquidos US$ 481 bilhões, sendo US$ 79 bilhões só em 2012.
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