A consultoria INTL FCStone revisou para baixo, em 3,03%, sua estimativa para a produção brasileira de soja na safra 2013/14, para 87,51 milhões de toneladas. Em fevereiro, a aposta da consultoria era de que o país colheria 90,25 milhões de toneladas. “Na reta final da colheita, o clima pesou na produtividade da safra brasileira”, diz em comunicado.
“Em Mato Grosso, maior produtor brasileiro de soja, a produção deve ficar em torno dos 26 milhões de toneladas, mesmo com as chuvas abundantes das últimas semanas, que acabaram prejudicando o andamento da colheita. A produtividade deve ficar próxima da média do ano passado, mas os produtores podem enfrentar problemas por causa da umidade do grão já colhido”, diz a FCStone.
No Paraná, conforme a colheita foi avançando no último mês, as produtividades decepcionaram os produtores. Muitas lavouras do norte e noroeste do Estado enfrentaram um período de seca prolongada, prejudicando o potencial produtivo. “Por isso, deve-se ter uma perda de pouco mais de 1 milhão de toneladas no Estado”. O mesmo padrão climático foi observado no sul de Mato Grosso do Sul, o que também gerou perdas ao Estado, porém em menor volume.
Já no Rio Grande do Sul, a safra segue em boas condições de desenvolvimento, o que deve resultar em uma produção de 13,5 milhões de toneladas. Foi observado um período de clima seco e quente, o que prejudicou algumas lavouras, mas no geral, a situação é positiva no Estado.
Em Goiás, o clima extremamente seco em dezembro e janeiro, especialmente no sudoeste do estado, prejudicou o rendimento das lavouras, levando a uma produção final de 8,7 milhões de toneladas.