Não é de hoje que segmentos empresariais vem ligando a produção de energia elétrica ao setor agroflorestal. Por conter um grande potencial bioenergético, a atividade florestal torna o potencial econômico bastante competitivo também, principalmente em relação as outras fontes de energia alternativas.
Uma reflexão feita pelo diretor cientifica da Renabio, Luiz Carlos Couto, conta que estudos realizados na Europa mostram que a energia elétrica gerada a partir da biomassa florestal pode-se tornar economicamente mais viável para o mundo.
O uso de biomassa florestal tem contribuído para a redução de gases poluentes na atmosfera, além de também ser promissora nos processos de co-reação de energia, que nada mais é que o calor e eletricidade. De acordo com Couto a composição química que sai dos poluentes emitidos pela combustão da biomassa florestal é menos danosa ao meio ambiente.
Durante sua reflexão, Couto também deixou claro que a principais formas de conversão de biomassa lenhosa em bioenergia podem ser de três formas: a combustão direta, a pirólise e gaseificação. O importante é que quando acontece a combustão da biomassa lenhosa a documentação feita sobre ela é bastante esclarecedora, ajudando a medir a quantidade de poluentes que são emitidos.
Cada vez mais especialistas estão estudando formas de aumentar a produção de energia limpa no mundo, mas sem prejudicar o meio ambiente. Ainda não é possível afirmar com exatidão a redução de poluentes através da biomassa florestal, mas estudos e monitoramentos estão sempre analisando possíveis efeitos sobre os seres humanos e o meio ambiente.