Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Bioenergia

Fornecimento de energia solar por assinatura quadruplicou no Brasil

De acordo com dados recentes, o número de clientes que optaram pela energia solar por assinatura quase quadruplicou, passando de 3 mil para 11 mil no país

Fornecimento de energia solar por assinatura quadruplicou no Brasil

A adesão ao fornecimento de energia solar por assinatura teve um aumento significativo no Brasil nos últimos três anos. Essa modalidade tem se mostrado uma alternativa eficaz para contornar os altos custos da energia elétrica, trazendo alívio para o bolso dos consumidores. De acordo com dados recentes, o número de clientes que optaram pela energia solar por assinatura quase quadruplicou, passando de 3 mil para 11 mil no país.

Nesse tipo de serviço, os consumidores alugam uma parcela da energia gerada por empresas que possuem fazendas solares e recebem créditos que são descontados na fatura de luz. A popularidade do fornecimento de energia solar por assinatura tem crescido desde 2015, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regulamentou a geração compartilhada. Essa regulamentação permitiu a venda da energia gerada a terceiros por meio de créditos, possibilitando aos clientes contratarem os serviços de assinatura das empresas.

A energia solar é produzida em usinas conhecidas como fazendas solares, e em seguida é enviada às distribuidoras tradicionais de energia. Estas distribuidoras repassam os créditos aos clientes, que não precisam instalar placas ou painéis solares em suas residências. Um exemplo disso é um condomínio em Belo Horizonte, onde 60% da energia consumida é proveniente da energia solar. Surpreendentemente, não há placas ou painéis instalados nas unidades, pois a energia solar é fornecida pela mesma rede de distribuição convencional. Como resultado, as contas de energia tiveram uma redução significativa, como relata a síndica do condomínio, Gláucia Macedo.

“Antes, tínhamos contas no valor de R$ 14 mil, R$ 15 mil, chegando até R$ 16 mil por mês. Agora, pagamos entre R$ 11 mil e R$ 12 mil. Com a economia gerada, pudemos investir em melhorias na área de lazer”, comenta Gláucia.