A Finlândia, a Alemanha e a Noruega anunciaram a contribuição total de US$ 180 milhões, ou cerca de R$ 360 milhões, para o Mecanismo de Parceria para o Carbono Florestal.
O fundo foi criado pelo Banco Mundial para compensar países em desenvolvimento que reduzem emissões de dióxido de carbono a partir da preservação de suas florestas.
Com as novas doações, a capitalização do mecanismo alcança a marca de US$ 650 milhões, garantindo o apoio aos esforços de nações em desenvolvimento em diminuir a perda de florestas e emissões dos gases que causam o efeito estufa.
Segundo o Banco Mundial, o mecanismo é formado por dois fundos. O Fundo de Preparação, conhecido como REDD+, fornece financiamento aos países para que criem estratégias nacionais de redução de emissões a partir do combate ao desmatamento e degradação de florestas.
Pagamentos – Já o Fundo de Carbono irá fornecer pagamentos mediante a verificação de que as emissões foram reduzidas a partir de projetos de larga escala da iniciativa REDD+.
O Banco Mundial destaca que o resultado será grandes incentivos pagos até 2020 aos países em desenvolvimento florestal. O órgão lembra que as florestas continuam sendo perdidas, apesar dos esforços para levar o mundo a um caminho mais verde e de baixo carbono.