A perspectiva de Furnas é aumentar em mais de mil MW a geração eólica em sua matriz até 2022. Para isso a empresa prevê um investimento de R$ 5 bilhões. Os projetos eólicos levados em consideração para essa intenção de investimento são os parques de Famosa I, Baleia, Punaú, Fortim, Itaguaçu da Bahia, Acaraú, Serra do Mel e Famosa III, que somam juntos 1.025 MW de potência instalada.
Furnas também está estudando implementar geração solar complementar em todos os seus parques eólicos e também em algumas usinas, como Itumbiara. As medições solarimétricas já estão em andamento em alguns empreendimentos.
Brasil Ventos
A Brasil Ventos apresentou essa semana o projeto do Complexo Eólico de Fortim à comunidade do município cearense que dá nome ao empreendimento, localizado a 135 km da capital Fortaleza. Subsidiária integral de FURNAS, a Brasil Ventos começa a construir na região um empreendimento eólico com 41 aerogeradores distribuídos em cinco parques, investimento de R$ 650 milhões e capacidade instalada de 123 MW, energia suficiente para atender 174 mil famílias ou uma cidade de 600 mil habitantes, como Ribeirão Preto (SP) ou Aracaju (SE).
O diretor-técnico da Brasil Ventos, Roberto Godinho Tavares, apresentou as informações do empreendimento e esclareceu as dúvidas da comunidade. “Somos uma empresa nova, que está trazendo um complexo eólico para a casa de vocês, por isso fizemos questão de vir apresentar o projeto pessoalmente para a comunidade. Temos o DNA de FURNAS, empresa com mais de 60 anos de atuação no setor de energia. O mercado de energia eólica ainda tem muito potencial no Brasil e no mundo, daí nossa iniciativa em desenvolver esse empreendimento”, disse Godinho.
A previsão de início da operação do Complexo Eólico de Fortim é novembro de 2019. O empreendimento se juntará ao portfólio de FURNAS, que colocou em operação nos últimos anos outras obras importantes, como o 1º Bipolo do Linhão de Belo Monte, a UHE São Manoel e a UHE Santo Antonio, que juntas acrescentaram o total de 4.300 MW de capacidade instalada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), energia para mais de 20 milhões de habitantes.