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Economia

Inflação recua no fechamento de fevereiro, mostra IPC-S, da FGV

Com o resultado, o indicador acumula alta de 6,04% em 12 meses.

Inflação recua no fechamento de fevereiro, mostra IPC-S, da FGV

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,33% na quarta quadrissemana de fevereiro, que corresponde ao fechamento do mês, uma taxa menor que a de janeiro, de 1,01%.

O indicador, no entanto, mostra aceleração quando comparado à inflação da terceira semana do mês, quando subiu 0,26%, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o IPC-S acumula alta de 6,04% em 12 meses.

Influências

Na passagem da terceira para a quarta semana do mês, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram variações mais altas. O principal destaque partiu do grupo habitação (-1,87% para -1,28%), que segue influenciado pela queda do preço da tarifa de eletricidade residencial (-17,24% para -13,91%).

Os outros três grupos em alta foram: transportes (0,93% para 1,22%), saúde e cuidados pessoais (0,47% para 0,60%) e comunicação (0,21% para 0,33%). Para cada uma destas classes de despesa, a FGV destaca o comportamento dos itens: gasolina (3,60% para 5,02%), medicamentos em geral (-0,14% para 0,15%) e tarifa de telefone residencial (0,59% para 0,92%), nesta ordem.

Recuo

Em contrapartida, registraram taxas menores os grupos: educação, leitura e recreação (1,15% para 0,31%), alimentação (1,48% para 1,33%), despesas diversas (1,88% para 0,85%) e vestuário (-0,20% para -0,32%).

Nessas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: cursos formais (1,53% para zero), hortaliças e legumes (12,39% para 10,39%), cigarros (3,30% para 1,02%) e calçados (-0,16% para -0,51%), respectivamente.

Na comparação com a última semana de janeiro, houve desaceleração em cinco classes de despesa: alimentação (de 2,18% para 1,33%), educação (de 2,18% para 0,31%), despesas diversas (de 4,22% para 0,85%), vestuário (de 0,29% para -0,32%) e habitação (de -0,17% para -1,28%).

Três grupos aceleraram: saúde e cuidados pessoais (de 0,40% para 0,60%), transportes (de 0,20% para 1,22%) e comunicação (de 0,02% para 0,33%).