O Jornal do Comércio de Porto Alegre, em sua edição de 27 de abril de 2015, publicou notícia sob o título “ORGANISMOS EXTERNOS PODEM APLICAR EM TÍTULOS PÚBLICOS”. Textualmente, divulgou:
“O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou organismos internacionais a aplicar em títulos públicos. Antes, essas instituições podiam usar recursos captados no mercado brasileiro apenas na concessão de crédito ao setor privado e em títulos privados no país.
Essa alteração, explicaram técnicos do Banco Central, possibilita a oferta, por parte dos organismos financeiros, em especial de longo prazo, podendo beneficiar principalmente projetos de infraestrutura no Brasil”.
São constantes as declarações, principalmente do ministro Joaquim Levy, informando que haverá diminuição dos recursos disponibilizados através do BNDES para o financiamento da infraestrutura.
A presidente Dilma Rousseff teve prolongada reunião com diversos ministros, no último final de semana, para discutir um modelo que permita a realização de obras, nos mais diversos modais necessários a uma eficiente administração logística, mesmo com a carência de recursos orçamentários e o processo de ajuste fiscal.
Os investimentos neste importante setor, além de representarem diminuição de custos para quem tem necessidade do uso da infraestrutura, poderão garantir:
· geração de emprego em momento em que, principalmente na área de construção, diminui a demanda por mão de obra;
· aumento de renda, exatamente quando convivemos com diminuição de PIB;
· facilidades para nosso comércio interno e externo, neste último caso com reflexo positivo em nossa balança comercial.
Sabemos que, com o ajuste fiscal, recursos públicos para parcerias com a iniciativa privada ou financiamentos através de instituições financeiras oficiais serão escassos.
O estímulo às parcerias e à criatividade na busca de investimentos – principalmente externos – é fundamental. No entanto, para ter projetos e conquistar investidores, credibilidade é necessária.
A expectativa é de que o governo possa elaborar um programa consistente e realista, com vistas à busca das necessárias soluções.
Somente com propostas claras, exequíveis e geradoras de confiança, será possível avançar, sem o que, em vez de modernizar, nossa infraestrutura sucateará e crescerão as dificuldades na logística.