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Liberação de novas tecnologias tende a se intensificar

Segundo o especialista, a demanda tem aumentado em função da própria evolução tecnológica.

O número de liberação de pedidos de produtos geneticamente modificados tem aumentado no Brasil, avalia Ruy Caldas, assessor especial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Segundo o especialista, a demanda tem aumentado em função da própria evolução tecnológica.

Caldas afirma que o mundo está se preparando para enfrentar a realidade de que os organismos geneticamente modificados têm muito a contribuir para o aumento da produtividade e da qualidade dos alimentos. “Estamos na fase inicial desta nova revolução industrial e, como toda revolução, demora para que a sociedade compreenda do que se trata”, analisa o assessor do MCTI.

O especialista afirma que os complexos gênicos capazes de induzir a produção na planta de componentes essenciais para a saúde acontece em um período em que há um expressivo aumento dos índices de obesidade, hipertensão e outras consequências causadas pela má alimentação. Nesse contexto, Caldas afirma que estão em curso inúmeras iniciativas de produção de OGM com alto nível de vitamina A e de ácidos graxos poli-insaturados (Ômega 3).

Caldas completa que não só os alimentos enriquecidos ganham destaque nessa nova geração de organismos geneticamente modificados, mas também vacinas geneticamente modificadas, produção de etanol de segunda geração, biodiesel, espécies florestais resistentes a insetos e tolerantes à seca, plantas adaptadas às mudanças climáticas, entre outras tecnologias.