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Bioenergia

Mais eólicas na Bahia recebem caráter prioritário

Apenas neste mês MME enquadrou 212,75MW de projetos eólicos no estado.

Mais eólicas na Bahia recebem caráter prioritário

Os projetos das eólicas Ilhéus (11,2MW), Rio Verde (30,4MW) e Caititu (22,2MW), foram enquadrados como prioritários pelo Ministério de Minas e Energia (MME), permitindo a captação de recursos por meio da emissão de debêntures de infraestrutura. Os parques estão localizados, respectivamente, nas cidades de Igaporã, Rio Verde e Pindaí, no Estado da Bahia.

As usinas Ilhéus e Rio Verde venderam energia no leilão de reserva de dezembro de 2009, pela Renovapar e Salvador Eólica Participações. Já a eólica Caititu foi arrematada em agosto de 2011, também em um certame de reserva, pela BW Guirapá I. A decisão consta em publicação do Diário Oficial da União (D.O.U) desta quinta-feira (12/12).

Com essas usinas, apenas no mês de dezembro, o MME enquadrou 12 projetos eólicos na Bahia como prioritários, somando 212,75MW. O Ceará também contou com um projeto neste mesmo mês, referente à eólica Malhadinha I, de 22MW.

Diretrizes – Para a emissão, as empresas deverão manter atualizadas junto ao MME, a relação das pessoas jurídicas que integram a empresa; destacar, quando da emissão pública das debêntures, na primeira página do prospecto e do anúncio de início de distribuição ou, no caso de distribuição com esforços restritos, do aviso de encerramento e do material de divulgação, o número e a data de publicação da portaria e o compromisso de alocar os recursos obtidos no projeto prioritário aprovado.

Além disso, deverão manter a documentação relativa à utilização dos recursos captados, até cinco anos após o vencimento das debêntures emitidas, para consulta e fiscalização pelos órgãos de controle, e informar, ao MME e à Receita Federal com jurisdição sobre o estabelecimento matriz, a ocorrência das situações que evidenciem a não implementação das eólicas.

A empresa também deverá encaminhar ao MME, em até 20 dias a contar da sua emissão, cópia do ato autorizativo da operação comercial dos parques, emitido pelo órgão ou entidade competente.