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Economia

Mercado corta projeção para avanço do PIB e da inflação em 2013

A expectativa para a economia em 2014 saiu de expansão de 2,11% para 2,10%.

Mercado corta projeção para avanço do PIB e da inflação em 2013

Os analistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para o crescimento da economia e da produção industrial neste e no próximo ano, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central, que agrega estimativas de cerca de cem instituições.

Após manter-se em 2,50% por seis semanas, a mediana das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 caiu para 2,35%. A expectativa para a economia em 2014 saiu de expansão de 2,11% para 2,10%.

As revisões ocorrem após a queda maior que a esperada do PIB do terceiro trimestre, de 0,5%, sobre o segundo, feitos os ajustes sazonais, informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse recuo provocou revisões para baixo para o avanço da atividade econômica, com as previsões de muitos analistas agora mais próximas de 2% que de 2,5%. O resultado também reduziu as expectativas para o PIB de 2014, uma vez que a herança estatística será menor e a economia ainda terá que conviver com taxas de juros mais altas e um provável arrefecimento nos investimentos.

O aumento surpreendente da produção industrial de outubro, de 0,6% sobre setembro, feitos os ajustes sazonais, também informado pelo IBGE na semana passada, deu certo alento, mas não provocou mudança de cenário para o ano. No Focus, os analistas, reduziram a projeção para a produção da indústria em 2013, de aumento de 1,69% para avanço 1,63%, e também em 2014, de avanço de 2,50% para 2,25%.

Os analistas consultados pelo BC também reduziram a estimativa para o avanço da inflação neste ano. A mediana do Focus mostra que as expectativas recuaram de 5,81% para 5,70%. Para 2014, a projeção se manteve em 5,92%.

A estimativa para a taxa Selic também se manteve em 10,50% para o ano que vem, indicando uma expectativa de elevação de mais 0,50 ponto percentual sobre o atual patamar dos juros básicos, em 10% ao ano.