Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Economia

Mercado projeta IPCA e juros maiores em 2014

Com relação a 2013, conforme Boletim Focus, expectativa é de que inflação mais modesta e taxa Selic terminando em 10%.

Mercado projeta IPCA e juros maiores em 2014

Os analistas de mercado reduziram suas expectativas para a inflação neste ano, mas projetam avanço para 2014, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC). A autoridade monetária consulta cerca de cem instituições para essa pesquisa semanal.

A mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 saiu de uma alta de 5,84% para 5,82%.

A revisão para baixo ocorre após a divulgação do IPCA-15, prévia do índice oficial, na semana passada. O indicador subiu menos que o previsto em novembro – 0,57%, ante uma estimativa média de 0,65% — aumentando as chances de o governo entregar uma inflação abaixo daquela do ano passado. Também deixou mais “espaço” para um possível reajuste de combustíveis. A alta do grupo alimentação foi menor que a esperada e a responsável pelo índice menos salgado.

Para 2014, a expectativa é de que o IPCA aumente 5,92%, em vez de 5,91%, como o previsto anteriormente.

No caso dos juros, os analistas seguem esperando que o Comitê de Política Monetária (Copom) decida em sua última reunião de 2013, nesta semana, por um aumento de 0,50 ponto percentual na Selic, atualmente em 9,50% ao ano. Para 2014, a mediana das estimativas para a Selic passou de 10,25% para 10,50%.

Não houve alteração na previsão para o crescimento da economia brasileira, que segue em 2,50% em 2013 e em 2,10% no exercício seguinte.

Para a taxa de câmbio, a expectativa é de que o dólar esteja valendo R$ 2,30 no fim deste ano e R$ 2,40 no encerramento do próximo calendário.

Top 5

Os analistas Top 5 – aqueles que mais as acertam as previsões – mantiveram suas estimativas. As medianas de médio prazo para o IPCA seguiram em 5,86% de alta para 2013 e em 5,68% de aumento para 2014. As projeções para a taxa Selic ficaram em 10% e 11%, respectivamente.