O Brasil atingiu o patamar de segundo maior produtor mundial de alimentos geneticamente modificados, com mais de 36,6 milhões de hectares das terras agricultáveis cobertas com soja, milho e algodão transgênicos. “O objetivo da biotecnologia é acabar com a fome no mundo, ao aumentar a produção”, defende a pesquisadora e diretora-geral do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani.
Falando em conferência na cidade de Maringá (PR), ela sustentou ainda que o cultivo de transgênicos ajuda a “preservar o planeta”. Adriana Brondani explica que a tecnologia diminui a aplicação de produtos químicos, poupa água e contribui para uma menor erosão do solo.
A especialista explica que são necessários entre 12 e 18 meses para que um produto transgênico seja aprovado, além de ser alvo de debates em diferentes órgãos de segurança. Por fim, é apresentado à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que conta com especialistas e representantes oficiais.
Na avaliação dela, a disputa acerca da segurança dos transgênicos tem um caráter meramente “político e ideológico”, pois “a sociedade é a favor”.