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Exportação

Outubro tem queda nas exportações de carne e venda externa recorde de milho

Apesar da alta do dólar, as exportações de carne caíram 28,4% em outubro, passando de US$ 1,7 bilhão no ano passado para US$ 1,22 bilhão no mês passado.

Outubro tem queda nas exportações de carne e venda externa recorde de milho

Apesar da alta do dólar, as exportações de carne caíram 28,4% em outubro, passando de US$ 1,7 bilhão no ano passado para US$ 1,22 bilhão no mês passado. O resultado, segundo o Ministério da Agricultura, foi determinado por preço menor e queda no volume embarcado. A Pasta, no entanto, não relatou o tamanho desses recuos na comparação mensal.

Quase todas as carnes apresentaram queda no valor exportado: carne de frango registrou queda de 30,8%); carne bovina de 21,2%; carne suína de 41,3%; e carne de peru uma queda de 35,8%. Apenas suína registrou avanço no mês, alta de 0,5%.

No ano, as carnes ocuparam a segunda posição no ranking de setores, com US$ 12,19 bilhões. O principal produto do setor foi a carne de frango (US$ 5,88 bilhões e 3,45 milhões de toneladas); seguido da carne bovina (US$ 4,76 bilhões e 1,11 milhão de toneladas) e da carne suína (US$ 1,05 bilhão e 434 milhões de toneladas). Desses três, somente a bovina apresentou queda em quantidade embarcada (-14,1%). Frango, em contraponto, cresceu 3,8% e suíno 6,0%.

O ministério informou ainda que os mercados que mais contribuíram para a queda nas exportações de carne bovina foram Rússia (-133 mil toneladas), Hong Kong (-110 mil toneladas) e Venezuela (-59 mil toneladas). A China e o Egito foram os mercados que mais contribuíram para amenizar a referida queda, visto que ampliaram a compra do produto brasileiro em 61 mil e 45 mil toneladas, respectivamente.

Milho

As exportações de milho atingiram 5,55 milhões de toneladas ( 74,6%) em outubro, um recorde. Segundo o Ministério da Agricultura, o produto foi responsável pela maior parte das vendas do segmento cereais, farinhas e preparações, com US$ 919,9 milhões, de um total de US$ 979,1 milhões.

O preço médio do produto, apesar da alta do dólar frente o real, apresentou queda de 6,4%, seguindo a tendência dos preços das principais commodities da pauta comercial brasileira.