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Energia do Futuro

Piauí se destaca na produção de energia solar e eólica no país

O Piauí está ocupando em outubro a quarta posição entre os maiores produtores de energia eólica do país, com 3,8 Gigawhats de potência instalada.

Piauí se destaca na produção de energia solar e eólica no país

No semiárido piauiense, a força que vem da natureza faz pulsar a economia a partir do sol e do vento, duas matérias primas em abundância no Estado e fonte de energia limpa e sustentável.  As empresas que trabalham com as matrizes solar e eólica já descobriram o  potencial existente e  plantaram no Piauí as bases para a energia do futuro. O Especial Viva Piauí- Passado, Presente e Porvir, exibido hoje (19) na TV Cidade Verde, destaca como os setor de energias renováveis está em expansão no Estado. 

O Piauí está ocupando em outubro a quarta posição entre os maiores produtores de energia eólica do país, com 3,8 Gigawhats de potência instalada. A chapada do Araripe, que fica na divisa dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco, é considerada um grande manancial eólico do país. O vento da região apresenta constância e qualidade, características ideais para movimentar os aerogeradores- as torres gigantes que estão modificando a paisagem do sertão nordestino. Ao todo, 116  empreendimentos já estão autorizados para funcionar em solo piauiense. 

Os parques eólicos não só produzem energia limpa e ajudam a suprir a necessidade energética do país, como também movimentam a economia da região onde estão instalados. É o caso de Simões, a 630 Km de Teresina. A receita do município só cresce desde que os aerogeradores foram instalados.

Energia solar 

Se a matriz eólica enche de orgulho os piauienses, a fotovoltaica não fica atrás. O sol forte que brilha no céu praticamente o ano inteiro aquece um setor que não para de crescer. Atualmente, o Piauí ocupa o segundo lugar em produção de energia fotovoltaica no Brasil. O Estado conta com 60 usinas em operação. 

A maior das usinas está localizada em São Gonçalo do Gurgueia, a 800 Km de Teresina. É o maior projeto solar da América do Sul, com capacidade para gerar até 1.500 Gw por ano. O complexo solar São Gonçalo foi o primeiro a usar placas solares bifaciais, capazes de captar energia dos dois lados do painel. Isso representa um aumento de até 18% na geração de energia.

O investimento é tão promissor que já está em expansão, com a instalação da unidade São Gonçalo III. Depois de pronta, ela terá mais de 2 milhões e 200 mil painéis solares e irá produzir 864 mw/ano.