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Combustível

Procura por biogás para produção de energia pode crescer nos próximos anos

Nos EUA, acaba de ser criada a Lei de Gerenciamento Ambiental da Agricultura, que entre outras coisas, incentiva a produção de biogás por meio de plantas e a recuperação de nutrientes do solo

Procura por biogás para produção de energia pode crescer nos próximos anos

O mercado de biogás no Brasil é bastante promissor se comparado a outros países mais desenvolvidos. Estima-se um potencial para produzir 23 bilhões de m³/ano, sendo 12 bilhões de m³/ano somente no setor sucroenergético. Nos EUA, acaba de ser criada a Lei de Gerenciamento Ambiental da Agricultura, que entre outras coisas, incentiva a produção de biogás por meio de plantas e a recuperação de nutrientes do solo. O incentivo ao manejo apropriado dos resíduos da agricultura não existia no país e a esperança é que este tipo de ação se torne popular também em outros países como o Brasil.

O Segmento sucroenergético pode destinar a produção de combustível também para o abastecimento de frotas e equipamentos de usinas de cana, substituindo o consumo de diesel. Unido a um sistema de recuperação de nutrientes, o biogás contribui para solos e rios saudáveis e colabora com a sustentabilidade, transformando-se em uma alternativa favorável à produção de energia. O benefício ambiental do biogás é inegável, já que além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, pode gerar energia térmica e elétrica por meio de biomassa, que é fonte de energia limpa e renovável.

A Nexsteppe, empresa dedicada ao desenvolvimento pioneiro de matérias-primas sustentáveis para as indústrias de bioenergia, biocombustíveis e bioprodutos, já enxerga este potencial de mercado e desenvolveu matérias-primas dedicadas à produção de biogás, capazes de aumentar a performance nos diferentes digestores e em todo tipo de tecnologia de transformação do Brasil e do mundo.

Aposta da empresa, o sorgo é alternativa para produção de biogás. As vantagens de sua utilização para este fim são inúmeras, como a maior tolerância à seca – o que requer menor uso de água, o fato de poder ser cultivado em áreas de produção de grãos e em áreas de reforma de canaviais, o custo mais baixo de implantação se comparado ao milho, menos gastos com herbicidas e inseticidas e rendimento de metano muito similar ao rendimento proveniente de outras culturas.