O Google acaba de realizar seu primeiro investimento em energia renovável na África, e vai colocar US$ 12 milhões em um dentre a série de novos projetos de energia solar que estão em construção na África do Sul.
O investimento na usina solar fotovoltaica Jasper, na província sul-africana do Cabo Setentrional, sublinha até que ponto a maior das economias africanas se tornou atraente para os investidores mundiais, devido a um esforço ambicioso para estimular o setor nascente de energia renovável e reduzir a dependência do país quanto ao carvão.
A energia renovável atraiu mais de US$ 5 bilhões em investimento no ano passado, ante apenas algumas dezenas de milhões de dólares em 2011.
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A transação é modesta pelos padrões do grupo, que investiu mais de US$ 1 bilhão em usinas de energia solar e eólica em todo o mundo, o que inclui um investimento de US$ 200 milhões em um projeto de energia eólica no oeste do Texas seis meses atrás.
Mas ainda assim é um montante significativo para a África do Sul, cujo sistema de energia pesadamente dependente do carvão está oscilando sob o peso de anos de investimento insuficiente; o país precisa de novas fontes de energia a fim de prevenir uma repetição dos blecautes sofridos cinco anos atrás.
O governo introduziu um novo programa de energia renovável, com a esperança de gerar 18 gigawatts de energia renovável até 2030, o equivalente a quase metade da atual capacidade instalada de 44 gigawatts de que dispõe a África do Sul.
Isso torna o setor mais atraente para os investidores do que é o caso em alguns países europeus, onde os programas de subsídios mais antigos começam a ser descontinuados. Esse é um motivo que o Google mencionou para investir na usina de 96 megawatts, cujo objetivo é gerar eletricidade suficiente para abastecer 30 mil casas.
