As seis usinas com base em biomassa, com investimento de R$ 1 bilhão no Estado, já com o termo de referência para licenciamento aprovado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), deverão aumentar a capacidade energética do Brasil. Os empreendimentos serão para diversificar a matriz energética do País, e já existem acordos com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a compra dessa energia.
De acordo com Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso do Sul, os 850 mil hectares de florestas plantadas de eucalipto dão ao Estado a vocação para empreender no setor de energia com base em biomassa, e as seis usinas – em Três Lagoas (2), Ribas do Rio Pardo (1), Bataguassu (1), Água Clara (1) e Brasilândia (1) – deverão ser construídas no próximo ano. “Essa produção gera um excedente de 250 mil hectares de floresta, e nós, no governo do Estado, já estamos fazendo a captação de investimentos que poderão fazer uso dessa matéria-prima. Até o momento, nós já conseguimos captar seis empresas interessadas na instalação de Unidades Termelétricas de Biomassa no Estado. O investimento de R$ 1 bilhão é respaldado no levantamento de informações sobre quanto esses empreendimentos vão custar.”
O secretário explica que o tempo de instalação dessas indústrias de energia levará cerca de três anos, e que os investidores interessados já são empresários do ramo de energia; entretanto, ainda sem o know-how em biomassa e, portanto, os complexos serão construídos em parcerias com produtores de florestas, além de receberem o respaldo do futuro Instituto Senai de Biomassa (ISI/ Biomassa).