Os preços internacionais da soja tiveram forte alta ontem, mais uma vez impulsionados pela preocupação com o impacto do clima seco e quente sobre a produção dos Estados Unidos. Na bolsa de Chicago, principal referência para o mercado, os contratos para entrega em novembro fecharam com valorização de 2,15%, a US$ 13,8675 por bushel. Trata-se da maior cotação em seis semanas.
Após o fechamento do mercado, o Departamento de Agricultura (USDA) informou que as lavouras de soja do Meio-Oeste voltaram a se deteriorar na semana passada. As lavouras em boas a excelentes condições, que até o dia 25 eram 58% da safra, recuaram para 54% no dia 1º.
Ainda ontem, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) estimou que o plantio de soja no Brasil deve crescer 5% na safra 2013/14, para o recorde de 29 milhões de hectares. O aumento da área destinada à oleaginosa é incentivado pela elevação dos preços globais e também pelo crescimento dos preços no mercado interno, com a depreciação do real em relação ao dólar.