A energia elétrica é um dos principais gastos dos transportes sobre trilhos e por isso muitas concessionárias estão investindo em alternativas para suprir parte do consumo. Esse é o caso da estação Itaquaquecetuba da Linha 12-Safira, em São Paulo (SP), operada pela CPTM.
A reforma da estação inclui a implantação de um sistema fotovoltaico de 360 kWp, suficiente para atender 80% do consumo da plataforma. Serão instalados 660 módulos, capazes de gerar 400 mil kWh por ano. A conclusão do projeto está prevista para o próximo mês (outubro), com o retorno do investimento estimado em 7 anos.
Também na capital paulista, a estação de trem da Vila Olímpia já conta com uma usina solar, com capacidade de geração de 102 MWh por ano. No total, a planta possui 96,6 kWp – o que corresponde a 234 painéis fotovoltaicos.
No monotrilho paulista, na Estação Ipiranga, da linha 15-Prata, uma usina de energia solar com 522 módulos e potência de 208 kW pico tem obras previstas para serem concluídas em 2025.
Em Brasília (DF), a Estação Samambaia Sul recebeu uma usina com 561 painéis, com capacidade para gerar 308 mil kWh por ano, o equivalente a 100% do consumo da estação. A Estação Guariroba, também em Brasília, tem um sistema fotovoltaico capaz de gerar 288 mil kWh por ano.
Além de aumentar a segurança energética e reduzir o consumo da rede elétrica, a energia solar produzida nas estações é limpa e renovável, contribuindo para redução dos gases de efeito estufa.