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Clima

Clima da semana: ciclone e temporais impactam o Brasil

Clima da semana: ciclone e temporais impactam o Brasil

A semana entre 18 e 23 de novembro será marcada por condições climáticas desafiadoras, com destaque para a formação de um ciclone extratropical, que trará chuvas intensas, ventos fortes e potencial para alagamentos e deslizamentos. Confira as condições detalhadas por região:

Sul

  • Início da semana: Uma frente fria no Rio Grande do Sul provoca temporais com ventos acima de 60 km/h e granizo.
  • Ciclone extratropical: A partir de 21/11, o ciclone intensifica as chuvas no leste gaúcho e sudeste catarinense, com volumes superiores a 200 mm, aumentando os riscos de alagamentos e deslizamentos. Outras áreas podem acumular de 40 a 70 mm, beneficiando produtores rurais.
  • Paraná: Chuva moderada entre 20 e 40 mm mantém a umidade sem grandes impactos.

Sudeste

  • Chuva generalizada: Todos os estados terão precipitações moderadas ao longo da semana. O sul de Minas pode registrar até 50 mm em 24 horas, elevando o risco de deslizamentos.
  • Ciclone no fim da semana: Entre 22 e 23/11, o leste de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e leste mineiro terão ventos de até 70 km/h e granizo, ameaçando lavouras, como cafezais em florada.

Centro-Oeste

  • Chuvas regulares: Acumulados entre 40 e 80 mm garantem boa umidade do solo, mas temporais com ventos de 40 a 60 km/h e raios podem causar danos em algumas áreas agrícolas.

Nordeste

  • Chuva no oeste e sul: Acumulados de até 100 mm no oeste da Bahia e sul de Maranhão e Piauí beneficiam a safra 2024/2025.
  • Seca no nordeste baiano e litoral leste: Volumes baixos, de apenas 10 mm, combinados com calor de até 35 °C, aumentam o risco de incêndios.

Norte

  • Temporais intensos: Amazonas, Acre, Rondônia, sul do Pará e Tocantins terão acumulados entre 80 e 100 mm, ajudando na recuperação de pastagens.
  • Extremo norte mais seco: Pará e Amapá terão chuvas reduzidas, com volumes próximos a 15 mm.
  • Rios em recuperação: Apesar das chuvas, os níveis continuam abaixo do normal, com expectativa de regularização até o início de 2025.

Atenção redobrada é necessária no Sul e Sudeste, onde os efeitos do ciclone extratropical devem ser mais severos