Previsão para fevereiro indica aumento da chuva e calor intenso em todo o país. As temperaturas devem subir, sendo exceção partes da região Norte, Sul e Centro-Oeste, que terão chuvas abaixo da média. O Sul do Brasil permanecerá seco, especialmente na primeira semana do mês, com destaque para o Rio Grande do Sul.
O mapa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra em tons amarelos e laranjas as áreas com chuvas abaixo da média, enquanto os tons azuis indicam precipitações acima da média. Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal devem ter chuvas mais intensas, com acumulados previstos para Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.
Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do Inmet para o mês de fevereiro de 2024.
Em parte do Sudeste, Nordeste, Pará, Amapá, Tocantins, Paraná e áreas isoladas do Centro-Oeste, a previsão é de chuva dentro ou acima da média, representadas pelos tons azul-claro. No Centro-Oeste, a chuva será irregular, com destaque para Mato Grosso e Goiás, enquanto Mato Grosso do Sul enfrentará precipitações abaixo da média.
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Quanto às temperaturas, fevereiro será mais quente que o normal em todo o país, com valores acima de 25 °C. Áreas como Amazonas, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Matopiba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco podem atingir médias de 30 °C. Exceções são o centro-sul do Rio Grande do Sul e o sul mineiro, com temperaturas próximas à média, enquanto o sul do Espírito Santo, leste de Santa Catarina e Rio de Janeiro terão temperaturas abaixo da média.
Impacto no agronegócio
Quanto ao impacto no agronegócio, fevereiro deverá ser mais chuvoso que janeiro, com efeitos do El Niño, que pode resultar em chuvas localizadas. A umidade do solo nas regiões produtoras, como Matopiba, deve aumentar, favorecendo a semeadura e desenvolvimento dos cultivos da primeira safra. Nas regiões com chuvas acima da média, como no Sul, a expectativa é de níveis elevados de água no solo, beneficiando os cultivos, enquanto em áreas com chuvas abaixo da média, cultivos sensíveis à escassez hídrica, como a soja, podem enfrentar desafios nos avanços fenológicos.
Fonte: Inmet/Gloro Rural.