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Clima

Possibilidade de retorno do horário de verão é avaliada pelo Ministério de Minas e Energia

Possibilidade de retorno do horário de verão é avaliada pelo Ministério de Minas e Energia

Na última terça-feira (8), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que o retorno do horário de verão em 2024 só ocorrerá se não houver outras soluções viáveis. O governo federal deve tomar uma decisão até a próxima semana, considerando as previsões para o período chuvoso, que se inicia no final do ano.

Inicialmente, o ministro havia mencionado que uma definição seria alcançada até o fim de setembro, mas agora enfatiza a necessidade de monitorar a situação das chuvas. A expectativa é que, se as precipitações forem suficientes para recompor as barragens, o sistema hidrelétrico poderá se recuperar, o que pode levar à não implementação do horário de verão.

Impacto Econômico da Medida

A adoção do horário de verão em 2024 pode resultar em uma economia de até R$ 400 milhões, conforme estudo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Caso a medida seja implementada a partir de 2026, a economia poderá alcançar R$ 1,8 bilhão anualmente.

O adiantamento dos relógios em uma hora visa melhorar o aproveitamento das fontes de energia solar e eólica, além de reduzir a demanda máxima por energia em quase 3%. Essa estratégia é vista como uma forma de otimizar o uso da energia, especialmente em um cenário de instabilidade hídrica.

Expectativas para o Período Chuvoso

O governo está atento às condições climáticas e à recuperação do sistema elétrico, considerando a importância das chuvas para a geração de energia hidrelétrica no país. A decisão final sobre o horário de verão dependerá das projeções meteorológicas e da capacidade de restabelecer os níveis das barragens, fatores cruciais para garantir a segurança energética do Brasil.

Diante da situação, a análise cuidadosa das perspectivas climáticas e o monitoramento das reservas hídricas serão determinantes para a definição do retorno do horário de verão neste ano. A expectativa é que a decisão, que impacta tanto a economia quanto o setor energético, traga clareza e orientações para os consumidores e o mercado em geral.